sábado, 20 de setembro de 2014

Livro ‘Um País Chamado Favela’ é lançado na Cufa com presença de presidenciáveis


O Espaço CUFA, situado sob o Viaduto de Madureira, recebeu, o lançamento do livro “Um País Chamado Favela”, escrito por Celso Athayde, fundador da Central Única das Favelas, e Renato Meirelles, presidente do Data Popular. Com a casa cheia, os autores receberam importantes convidados, como o senador Aécio Neves, que estava acompanhado do ex-jogador de futebol Ronaldo “Fenômeno”, no domingo, e, no sábado, da presidente Dilma Rousseff, acompanhada do governador Luiz Fernando Pezão e de Pedro Paulo, representante da prefeitura do Rio de Janeiro.
Recepcionados por jovens atendidos pelos projetos da Cufa e lideranças de comunidades, os convidados conheceram cada canto do novo Espaço Cufa, jogaram capoeira e ensaiaram passos de dança de rua, além de discursarem sobre o livro lançado, que retrata um Raio-X das favelas brasileiras. No domingo, antes de chamar as autoridades no palco, Celso Athayde convidou um MC que estava no local, e junto com Renê Silva soltaram a voz ao som do clássico do rap “Eu só quero é ser feliz”, dos Mc’s Cidinho e Doca.
No dia 25 é a vez de receber Marina Silva.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

NOTA OFICIAL

Cufa-RS inicia 29º curso de educação racial e formação social

Ação com o objetivo de levar informação e conhecimento a respeito de consciência racial começa dia 29 de setembro e terá a torcedora do Grêmio Patricia Moreira que ao lado de outros torcedores do grêmio protagonizaram cenas bizarras contra o goleiro Aranha.
Para falar da importância dos negros no país e no mundo, a Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul realizará, às segundas-feiras, das 14h às 17h, a partir do dia 29, um curso de educação racial e formação social. O intuito do programa, com duração de três meses, que já existe desde 2011, é levar informação e conhecimento a respeito da consciência racial, e é destinado a todos os jovens que foram vítimas ou praticaram o preconceito. Patrícia Moreira, torcedora do Grêmio envolvida no ato racista contra o goleiro Aranha, se inscreveu e fará parte da próxima turma.
Responsável por ministrar o curso em parceria com professores convidados, Manoel Soares, comunicador e coordenador estadual da instituição, falou a respeito do tema, que está inflamado na mídia.
“Acreditamos que todos os envolvidos em situações de injúrias raciais devem responder à justiça, mas, se não educarmos essas pessoas, o preconceito continuará causando consequências graves para a sociedade. Discutir o tema é uma das formas de se lutar contra o preconceito que está dentro de muitos ainda”, afirmou o coordenador do projeto.
Para elucidar o público, o curso apresenta músicas com influência da cultura negra, publicações, vídeos e fotos. Os temas abordados vão desde a história da escravidão até o papel do negro hoje na sociedade, a invisibilidade negra no Brasil e o preconceito.
Presidente nacional da Cufa, Preto Zezé reforça a declaração de Manoel Soares, e ratifica o papel da instituição.
“Entendemos que todas as pessoas que se envolvem em qualquer tipo de crime devem prestar contas com a justiça, mas, como organização social, nosso papel não é discriminar ou proibir ninguém de sentar nos nossos bancos de conhecimento, e sim, reeducar as pessoas para que elas não comentam outros crimes”.
Para participar, basta enviar um email para oficialcufars@gmail.com.