segunda-feira, 25 de abril de 2011

Secretário de Educação recebe dirigentes da CUFA Laguna SC

Nesta segunda-feira dia 25 de abril de 2011 o Sr. Felipe Felisbino, Secretário Municipal de Educação do município de Tubarão, recebeu os dirigentes da CUFA Laguna SC que apresentaram a proposta de ampliação do projeto Cine Arte e Cidadania “O Cinema na Tela da Favela”. O projeto tem objetivo de levar as escolas municipais curtas-metragens e longas-metragens produzidos nacionalmente com o protagonismo juvenil de jovens moradores das favelas do país. Após a exibição é realizado debate que envolvendo os espectadores sobre os temas abordados, como: preconceito e discriminação racial, econômica e de gênero, comércio e consumo de drogas, bowling e homofobia.

O Secretario foi presenteado com uma camiseta do projeto e com um exemplar do livro “O Escudeiro da Luz em Os Zumbis da Pedra” cujo autor é Manoel Soares Coordenador Geral da CUFA RS e Jornalista do grupo RBS. O livro trata da prevenção ao consumo e tráfico de crack é uma historia ilustrada que aborda o tema de uma forma forte sem chocar conduzindo o leitor para dentro da historia.

Senhor Secretário Felipe Felisbino observou: “Estamos vivendo um período onde as ações que venham alertar aos estragos provocados pelo consumo e comércio de drogas na juventude tubaronense são eminentes



sábado, 16 de abril de 2011

Grandes debates na ALRS

Central Única das Favelas integra-se aos Grandes Debates da Assembleia Legislativa

O Parlamento gaúcho formalizou o convite para que a Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul (CUFA RS) seja parceira do Programa Destinos e Ações para o Rio Grande, em especial na preparação do Grande Debate Políticas de Saúde e Combate ao Crack, prevista para o dia 29, com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Para tratar do assunto, o presidente da Assembléia Legislativa, Adão Villaverde (PT), recebeu deputados e o coordenador da Cufa-RS, jornalista Manoel Soares, nesta quarta-feira (13), na Sala da Presidência do Palácio Farroupilha.




A CUFA RS desenvolve desde 2008 projetos de prevenção ao uso de crack e já visitou dezenas de cidades gaúchas e do território nacional, para abordar o tema e levar informação através de palestras e ações voltadas para o esporte, cultura, cidadania e direitos humanos.



"Queremos ir além da discussão do crack. Queremos ocupar espaços e participar dos grandes debates que vão fazer o Rio Grande do Sul crescer, passando por outros temas também", diz Manoel que confirma a parceria e presença da CUFA nas demais temáticas do programa.

Na oportunidade, Manoel convida a Assembléia Legislativa para ser palco do I Encontro Estadual de Periferias que acontecerá no estado no dia 22 de maio.

Texto: CUFA RS
Fotos: Eduardo Quadros/Ag AL

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MV.Bill lança novo vídeo clipe

O rapper e militante social MV.BILL acaba de lançar mais um vídeo clipe dessa vez da música CAUSA E EFEITO, que também é o titulo de seu novo álbum o quinto de sua carreira.

Esse é o quarto vídeo clipe lançado de seu mais novo trabalho.

Os outros foram:

O BONDE NÃO PARA

CORRENTE

MV APRESENTANDO KMILA

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Manoel Soares (CUFA RS) no Senado Federal



Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outras Drogas, promove audiência pública sobre disseminação do uso do crack. Mesa: (EpD) coordenador estadual da Central Única das Favelas (RS), Manoel Soares; coordenadora do departamento de Proteção Social Especial do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Juliana Maria F. Pereira; presidente da comissão, senador Wellington Dias (PT-PI); coordenadora do Programa Saúde e Prevenção na Escola, Marta Klumb Rabelo; técnica do Programa Saúde e Prevenção na Escola, Maria de Fátima Malheiros ; e coordenador geral do Centro de Atendimento às Famílias da Fazenda da Paz (Teresina/PI), Célio Luiz Barbosa. Fotógrafo: José Cruz/ Agência Senado


Subcomissão Temporária de Políticas Sociais sobre Dependentes Químicos de Álcool, Crack e outras Drogas, promove audiência pública sobre disseminação do uso do crack. Coordenador estadual da Central Única das Favelas, Rio Grande do Sul, Manoel Soares
Fotógrafo: José Cruz/ Agência Senado

Luta contra as drogas depende de ‘ocupação de espaços’, dizem debatedores.

No enfrentamento às drogas, o país precisa ocupar espaços físicos, e também simbólicos, surgidos com a ausência de serviços e políticas públicas, inclusive ações específicas para a juventude. Em síntese, esse foi o recado deixado por Manoel Soares, coordenador da Central Única das Favelas (Cufa) no Rio Grande do Sul, em audiência pública realizada nesta quinta-feira (7).

A audiência foi realizada por subcomissão temporária subordinada à Comissão de Assuntos Sociais (CAS), criada com a finalidade de analisar políticas sociais para dependentes químicos de álcool, crack e outras drogas. Outro convidado do campo das entidades sociais foi Célio Luiz Barbosa, da Fazenda da Paz, comunidade terapêutica que funciona há onze anos no Piauí.

Os dois expositores exibiram na audiência vídeos sobre atividades das entidades de que participam. O documentário da CUFA mostrou um dia de atividades esportivas e culturais realizadas nos últimos tempos sob viaduto em Porto Alegre (RS). O local foi por anos espaço de tráfico e uso de drogas e também de prostituição.

Veja o vídeo:



Manoel Soares disse que a CUFA atua com “obsessão” para ocupar aqueles “espaços vazios”. Sem alternativas de atividades nesses locais, conforme explicou, os jovens se tornam alvos fáceis do tráfico, como usuários ou agentes do comércio. Também disse que a entidade trabalha com tecnologias, expressões de arte e linguagens que facilitam a aproximação com os jovens. Outro diferencial seria a agilidade em mudar as abordagens diante das rápidas alterações nos ambientes das drogas.
- Enquanto estamos aqui discutindo o crack, Brasília agora enfrenta a ‘Oxi’ – comentou Soares, citando novo tipo de droga disseminada na capital do país.

Veja a reportagem de Manoel Soares em Brasília para o Bom Dia Rio Grande.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Um pouco sobre economia solidária

Um pouco sobre economia solidária

(por Leandro Fonseca)

Economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição de riqueza (economia) centrada na valorização do ser humano - e não do capital - de base associativista e cooperativista, voltada para a produção, consumo e comercialização de bens e serviços, de modo autogerido, tendo como finalidade a reprodução ampliada da vida. Assim, nesta economia, o trabalho se transforma num meio de libertação humana dentro de um processo de democratização econômica, criando uma alternativa à dimensão alienante e assalariada das relações do trabalho capitalista.

Partindo-se de uma abordagem eurocentrista se pode dizer que a economia solidária se origina na primeira revolução industrial, como reação dos artesãos expulsos dos mercados pelo advento da máquina a vapor. Na passagem do século xviii ao século xix, surgem na grã-bretanha as primeiras uniões de ofícios (trade unions) e as primeiras cooperativas. Com a fundacão da cooperativa de consumo dos pioneiros equitativos de rochdale (1844) o cooperativismo de consumo se consolida em grandes empreendimentos e se espalha pela europa primeiro e depois pelos demais continentes, mas desde uma visão intercultural pode-se afirmar que práticas econômicas fundadas em princípios de solidariedade existiram em todos os continentes - e muito antes da revolução industrial. Práticas solidárias milenares no campo econômico foram reconhecidas e tem sido estudadas no cerne das diferentes culturas como elementos fundamentais da agregação e coexistência de comunidades humanas. Portanto, identificar a economia solidária apenas com as vertentes do movimento operário europeu seria um equívoco pois sua história pode ser recontada, por exemplo, a partir das tradições da américa pré-colombiana, dos povos africanos ou asiáticos, tanto quanto dos povos europeus.

Os princípios cooperativos são uma série de alinhamentos gerais pela que se regem as cooperativas e constituem a base filosófica do movimento cooperativo. Derivados das normas que se puseram a si mesmos os chamados pioneiros de rochdale, atualmente a organização que mantém estes princípios é a aliança cooperativa internacional (aci).

Princípios cooperativos dos pioneiros de rochdale (28 tecelões de uma pequena cidade inglesa 1844).

1)livre adesão e livre retiro, 2)controle democrático, 3) neutralidade política, radical e religiosa, 4) vendas de dinheiro, 5)devolução de excedentes, 6) interesse limitado sobre o capital,7) educação contínua.

Princípios cooperativos da aci de 1966

1)adesão voluntária e aberta, 2) controle democrático, 3) devolução limitada à igualdade, 4) os superávits pertencem aos membros, 5) educação para os membros e o público nos princípios cooperativos, 6) cooperação entre cooperativas.

Princípios cooperativos da aci de 1995

1)livre acesso e adesão voluntária, 2) controle, organização e gestão democrática, 3) participação econômica dos seus associados, 4) autonomia e independência, 5) educação, capacitação e informação, 6) cooperação entre cooperativas, 7) compromisso com a comunidade.

Fonte: WWW.mte.gov.br

segunda-feira, 4 de abril de 2011

A Favela vai ao Parlamento

Preto Zezé falou sobre os projetos da CUFA-CE


Roberto Cláudio, Presidente da ALEC, elogiou o trabalho realizado pela CUFA-CE


Thyago Porto apresentou a CUFA aos presentes no encontro


Durante o encontro a CUFA-CE presenteou os deputados presentes


A Central Única das Favelas (CUFA) – Ceará esteve nesta quarta-feira (30), na Assembleia Legislativa do Estado em um almoço com o presidente da casa, Roberto Cláudio (PSB) e os deputados estaduais: Tin Gomes (PSB- 2º Vice-Presidente da Assembleia), Osmar Baquit (PSDB), Júlio César Filho (PSB- Presidente da Comissão de Juventude), Daniel Oliveira (PMDB) e o secretário-adjunto da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado, Reno Ximenes (PSB).

No início do encontro, o integrante da CUFA-Lagamar, Thyago Porto, apresentou a CUFA e seus principais projetos aos presentes. Após o almoço o deputado Roberto Cláudio falou sobre a importância de ações como as realizadas pela CUFA, destacou também, a influência que hoje o terceiro setor possui sobre as Políticas Públicas.
“É importante encontrarmos parceiros como a CUFA que mantém seus ideais e que conseguem mudar a realidade de tantas pessoas. O terceiro setor, hoje, tem a capacidade de efetuar políticas públicas com excelente competência”, afirmou o presidente da ALEC.

Preto Zezé (Presidente Nacional da CUFA), em nome de todos representantes da CUFA-CE presentes, agradeceu a maneira com que foram recebidos e enfatizou a importância dos moradores de comunidades terem seus reais representantes produzindo diálogos diferenciados com o Legislativo.

A CUFA-Ceará deseja e age para que ações como essas gerem ótimas consequências.